DIÁRIO DE OBJETOS
Caderno com croquis de objetos.
Incorporado ao acervo do Instituto Marco do Valle.
O deslocamento constante entre São Paulo e Leme era outro momento de trabalho no qual Marco do Valle aproveitava para desenhar os objetos artísticos construídos tanto na oficina de seu pai, tanto quanto no ateliê, em São Paulo, que dividia com Walter Silveira. Nesse período desenvolve seu Diário de Objetos, livro com desenhos, esboços e estudos para a execução de peças e pequenas maquetes. Representavam os acontecimentos cotidianos, seus pensamentos, reflexões e alguns sonhos dos quais tinha consciência ao acordar. Esse Diário será reconhecido por José Resende como o início formal do artista Marco do Valle. Nas conversações Marco expressava com carinho essa lembrança: “sua arte já começou aqui”, dizia José Resende segundo Marco do Valle.
(Julyana Troya, “Marco do Valle. obra e persona múltipla”, Dissertação de Mestrado defendida no Instituto de Artes da Unicamp, 2020)