ZELLIG HIROSHIMA
Marco do Valle e Hélio Sôlha
Imagens transmitidas em televisão enterrada.
1995 – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, IFCH-Unicamp.
1997 – Arte e Tecnologia. Curadoria de Daniela Bousso. Instituto Itaú Cultural.
A instalação, projetada para colocar o espectador dentro do vídeo, enfoca determinado transe psicológico, em atmosfera surrealista em que o sujeito surge revestido.
Uma máscara de dor reflete a virulência, a contaminação e a metástase causada pelo sofrimento físico e pela violência da guerra.
A transfiguração do performer, que ocorre a partir de repetição e sobreposição de linguagens –trabalho de ator ressaltado ao fundo/filme-documentário–, cria, juntamente com recursos de sonorização, uma temporalidade irreal, fantasmática, na qual a dramaticidade e o aflitivo são a tônica desta obra, que discute questões como morte e vida.
(Arte e Tecnologia, Instituto Itaú Cultural,1997)